quarta-feira, 13 de abril de 2011

Diary of a love, part III

- Espero que não estejas a fazer joguinho comigo- disse virando-lhe costas para que ele não visse a minha angústia.
- Eu não tou nem vou fazer joguinho contigo.
- Juras?
- Juro- mete as suas mãos na minha cintura, vira-me para ele, abraça-me e sussurra-me ao ouvido.- Tenho medo que não dê certo e te magoe.
- Eu sei que tu nunca me vais magoar.
- Isto parece um sonho!
- Mas não é , diz-me que não é.- disse beliscando-o.
- Não , definitivamente não é um sonho.- dito isto, ele aproximou a cara dele à minha , ligeiramente devagar, levantei a cabeça e olhámo-nos nos olhos. O momento foi silencioso, não se ouvia nenhuma voz de fundo. Ele aproximava-se cada vez mais, quando os lábios dele se aproximaram dos meus para me beijar tentei exitar , mas ele tocando-me amorosamente na cara, fechei os olhos e deixei-me levar. Quando parou de me beijar pediu-me para irmos dar um passeio.
Sentámo-nos debaixo de uma árvore e falámos, cantámos, sorrimos, beijámo-nos...
- Parece impossível eu ter-te odiado tanto no passado- disse-lhe.
- Odiavas-me?
- Sim, odiava.
- Eu tratava-te mal porque sempre te amei mas nunca tive coragempara te dizer.
- Eu acho que nunca tinha reparado na pessoa fantástica que és, ainda bem que ontem falámos , percebi que és o tal.
- Ainda bem que sou o tal! - e riu com o seu ar sensual.
- Admitimos que estamos juntos aos nossos amigos?
- Não sei , o que achas?
- Eu acho que deviamos ver se isto resulta e só depois assumia-mos.
- Concordo.
- Vai ser difícil- disse encostando-me ao seu ombro.
- O quê?
- Fingir que não se passa nada entre nós.
- Mais difícil vai ser tratar-te como antes.
- Não falemos disso agora, por favor.

Sem comentários:

Enviar um comentário